quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cronologia Histórica do Colégio Estadual Manoel Ribas

1926- Direção da Cooperativa divulga o projeto arquitetônico da nova escola para meninas;
1927- Início da construção do prédio, onde hoje se encontra o Colégio Manoel Ribas;
1928- Ocupação parcial das dependências da escola;
1929- Conclusão da obra;
1930- No dia 14 de maio é feita a inauguração solene do prédio.A sessão feminina da Escola de Artes e Ofícios recebe,então, o nome de Escola Santa Terezinha do Menino Jesus, ficando sob administração das Irmãs Franciscanas até o ano de 1942.Até aquela data foram educadas pela escola 11 297 moças;
1932- No dia 24 de abril é inaugurada a Casa de Saúde da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea;
1940- Neste momento, dos 12 mil funcionários da Rede Ferroviária, mais de 7 mil eram sócios da cooperativa.Esta era uma das maiores, mais prósperas e benéficas cooperativas da América do sul, segundo o historiador inglês Albert Thomas. A cooperativa tinha fábrica de sabão, de bolachas, torrefação de café, grande lavanderia, um amplo armazém onde havia de tudo que era melhor no momento. Os cooperativados eram beneficiados com 66 escolas turmeiras ao longo dos trilhos para alfabetizar crianças e adultos. E estavam em pleno funcionamento as duas grandes escolas de Artes e Ofícios, a masculina e a feminina, com mais de 3 mil alunos matriculados nas duas. Destes, 200 eram internos. Segundo o viajante e escritor alemão Wolfgang Hoffmann Harnisch, estas escolas tinham padrão de primeiro mundo, "com salas amplas, ótima luz, muito bem providas com milhares de instrumentos e ferramentas."
1942- Através de convênio, a Escola Santa Terezinha passa a ser responsabilidade do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
1943- Até 1974, período em que mais uma instituição de ensino ocupa o mesmo espaço físico.Trata-se da Escola João Belém que funcionou durante 31 anos no mesmo local.
1945- A escola transforma-se em Escola Artesanal Dr. Cilon Rosa, permanecendo no prédio até 1965;
1954- O colégio Estadual passa a chamar-se Manoel Ribas e depois de um ano de funcionamento junto ao instituto de Educação Olavo Bilac, agora passa a funcionar neste prédio, aproveitando os espaços disponíveis;
1974-A partir deste ano, o Maneco passa a funcionar sozinho neste prédio. Sua primeira direção foi exercida pelo Pe. Rômulo Zanchi, homem de grande cultura humanística, com doutorado pela Universidade Gregoriana de Roma,Cursos de Biofísica, Matemática, Didática e Pedagogia pela UFRGS e UFSM.
1977-O prédio que até então pertencia a Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea, e que havia sido construído com um custo de 800 contos de réis,agora, por desapropriação, passa a ser incorporado pelo governo do Estado;
1993- A comunidade escolar faz uma grande mobilização popular para chamar a atenção das autoridades para o estado de degradação em que se encontrava o prédio. Com o apoio de políticos atuantes e especialmente de ex-alunos influentes,consegue a liberação de verbas para a restauração do prédio que se encontrava em estado lamentável de conservação.
1995-Através de projeto de Lei do Legislativo, foi sancionado decreto do executivo tombando o prédio como patrimônio histórico municipal.
1997- Por determinação de Antônio Brito, então governador do Estado, dá-se início a restauração do prédio. Foram utilizadas as mais modernas técnicas de restauro e preservação do estilo original, sob a orientação de dois arquitetos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.Apenas algumas modificações internas foram feitas, como a construção de um anexo para banheiros, assim como a inclusão de elevador e o resgate de algumas peças que já estavam em degradação;
1999- Início de mais um movimento para a construção de um ginásio de esportes no pátio do colégio. Uma comissão inicia elaboração de projeto e os primeiros contatos para a obtenção de recursos governamentais para viabilizar a construção.
2000- A partir de agora, juntamente com a chamada "malha ferroviária de Santa Maria", o prédio do Colégio Manoel Ribas é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.
2005- Prevista a inauguração do ginásio poliesportivo do Maneco,anexo ao prédio principal,com mais de dois mil metros quadrados de construção.



Fonte: pesquisa realizada pela professora Ceura Fernandes responsável pelo Memorial do Colégio Estadual Manoel Ribas em 2005.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Diário fotográfico de campo


São tantos jornais...



Difícil acesso...



Esse é o meu maior obstáculo ....
Manter o memorial limpo sem apoio nenhum.... é um desafio







Sala de Reuniões
"Novo" arquivo...

Arquivos

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O mundo no Telhado






Descobri um mundo "paralelo" no telhado do Maneco....

Trabalhando....







Estagiários "bortando a mão na massa "....
Quem se interessar o Memorial está aberto para receber novos estagiários, pesquisadores, apoiadores, etc.
=D

sábado, 22 de janeiro de 2011



Cronologia Histórica do Colégio Manoel Ribas

1913:No dia 26 de outubro, fundação da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do sul- COOPFER- com a adesão de mais de cem associados.Além dos benefícios sociais trazidos, a cooperativa se preocupa com e educação dos filhos associados e constroi escolas ao longo da ferrovia.

1914 a 1932:Período em que o paranaense chamado Manoel Ribas foi diretor da COOPFER.Autodidata, homem muito culto, viajou a Europa, onde visita as melhores escolas, a fim de encontrar um modelo de educação de bom nível para agradar os associados. E foi nos liceus franceses que ele se inspira para construir as duas maiores escoals para os filhos dos ferroviários: a Escola Artes e Ofícios, Sessão Masculina (Colégio Hugo Taylor)-Atual Carrefour-e a Escola de Artes e Ofícios Sessão Feminina (Escola Santa Terezinha do Menino Jesus- atual prédio do colégio Manoel Ribas)

1920:Implantação do armazem da COOPFER.

1921: Foi numa casa da Vila Belga, cedida pela direção da Viação Férrea, que se instala provisoriamente a escola. Mas o espaço logo fica pequeno frente a grande procura.

1922: Na rua Ernesto Beck é cosntruído um prédio para a referida escola destinada as moças. Em 1° de Maio deste mesmo ano é inaugurada a Escola de Artes e Ofícios para meninos.Inicia através de um convênio com os Irmãos Maristas, que eram resposáveis pelo corpo docente das disciplinas genéricas do Ensino Fundamental e Médio.Foi inspirado na Esolca de Parobé de Engenharia, de Porto Alegre.Inicialmente tinha 104 alunos.

1923: A cooperativa autoriza a compra de um terreno nas imediações para ali construir um prédio com acomodações para externato, internato e ensino profissional.

1924: A escola muda de endereço. Ocupa as casas existentes no terreno adquirido pela cooperativa dos herdeiros da família Von Bock. A escola mantém as alunas desde as séries iniciais até o "Complementar", que dava direito a exercer o magistério.DA mesma forma que a escola masculina, esta também é inspirada nos liceus franceses.Além do intelectual, as moças tinham disciplinas profissionalizantes. Eram aulas de Costura, Bordado, Chapelaria, Culinária, Pintura e Música.Ali se ensinava piano, violino e bandolim.

(Fotos: a primeira e Manoel Ribas e a segunda é a escola Parobé de engenharia ,hoje abriga os cursos de engenharia da UFRGS)

Continua...